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Aqui você vai encontrar informação sobre o meio rural com isenção e imparcialidade. Sinta-se à vontade para comentar os assuntos propostos e proponha, você também, novos assuntos para serem colocados em pauta. Sua participação é muito importante para que nosso blog aborde as questões efetivamente relevantes para os agricultores e pecuaristas da região de Jaú-SP.



SECRETÁRIO ESTADUAL DA AGRICULTURA JOÃO SAMPAIO FOI O ENTREVISTADO ESPECIAL DA ANTENA RURAL Nº 01

SECRETÁRIO ESTADUAL DA AGRICULTURA JOÃO SAMPAIO FOI O ENTREVISTADO ESPECIAL DA ANTENA RURAL Nº 01
Ele, que tem raízes na terra roxa jauense, foi um dos principais responsáveis pela conquista de uma unidade da Universidade de São Paulo para nossa cidade.

NOSSOS PATROCINADORES

NOSSOS PATROCINADORES
Irriga Bauru firma parceria com a Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu e trabalha para dotar os cafezais da região de Jaú com os mais modernos sistemas de irrigação e fertiirrigação.

Javel - Oficina mecânica especializa-se me ar-condicionado para caminhões e tratores e presta serviços diretamente no campo.

SAJAC - Concessionária recebe os primeiros lotes do mais novo lançamento da VW: AMAROK

ASSOCICANA fortalece a representatividade do setor sucroalcooleiro da região.

Pascano - Empresa inova e implanta serviço de concreto

COCREJAU - Cooperativa de crédito oferece as melhores taxas do mercado financeiro.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ANTENA RURAL - Qual foi a sua participação e de sua Secretaria nesta conquista tão representativa que é a implantação da USP em nossa cidade?

JOÃO SAMPAIO - Acredito que a implantação da USP em Jaú é fruto de uma soma de esforços, que envolveu lideranças de toda a região. Fui procurado primeiramente por alguns líderes do município, particularmente o Ruy Pacheco e o Celso Pacheco, que me solicitaram um contato com a diretoria da ESALQ/USP sobre a possibilidade de termos um campus avançado dedicado à bioenergia. Procuramos a diretoria da ESALQ, que repassou o pleito ao novo reitor e num empenho coletivo junto ao Governador José Serra, foi possível realizar tal projeto em tempo recorde. O prefeito municipal, deputados e lideranças da região também foram preponderantes nesta conquista. A Camargo Correa teve papel fundamental para alcançarmos este objetivo. Depois da elaboração do projeto, a Secretaria de Agricultura se tornou peça importante para viabilizar a implantação dos cursos, uma vez que criamos dispositivos para o compartilhamento de nossa área de pesquisa com a USP para o desenvolvimento das aulas práticas.

ANTENA RURAL - De que maneira o senhor enxerga a integração dos trabalhos da ESALQ com a APTA?

JOÃO SAMPAIO - A ESALQ já trabalha com a área de pesquisa da Secretaria, bem como atuamos conjuntamente em workshops, seminários e repasse de tecnologia para o setor produtivo. No caso da parceria em Jaú, a ESALQ precisava de um campo de experimentos para as aulas práticas na área de bioenergia, nossa unidade atua desde a década de 30 em desenvolvimento e testes de novas variedades de cana-de-açúcar. Unimos as duas expertises e faremos da região um pólo formador de profissionais na área.

ANTENA RURAL - Como os produtores regionais podem se beneficiar dos estudos que serão desenvolvidos em Jaú, relativamente ao etanol e ao biodiesel de segunda geração, ou seja, extraído do bagaço da cana-de-açúcar?

JOÃO SAMPAIO - A região inteira irá se beneficiar de tais estudos porque estes trarão resultados diretos para a produção em bioenergia. Jaú é um dos principais pólos produtivos de cana, grandes grupos de usinas estão instalados na região, então a parceria do setor público e privado também é uma oportunidade para a geração de mais tecnologia e, consequentemente, empregos e renda. O nosso foco está na busca de tecnologia e, com isto, poder repassá-la ao produtor.

ANTENA RURAL - Qual a sua opinião sobre a transformação do Centro de Tecnologia Canavieira para sociedade anônima?

JOÃO SAMPAIO - Eu acredito que seja positivo, uma vez que o CTC poderá acessar mais recursos no mercado e com isto desenvolver mais tecnologias e poderá disponibilizar no mercado. È importante a competitividade na área de tecnologia. Hoje, por exemplo, temos a Canaviallis que foi adquirida pela Monsanto, temos a Syngenta entrando neste mercado. È importante a pulverização e a competitividade na geração de tecnologia.

ANTENA RURAL - Sabemos do sucesso do Programa Pró-Trator, projeto desenvolvido por sua Pasta, no sentido de estimular a modernização da frota de tratores para os produtores rurais paulistas. A sua equipe trabalha em algum projeto semelhante voltado a outros insumos agrícolas, como adubo ou calcário, por exemplo?

JOÃO SAMPAIO - Não temos estudo a este respeito, mas acabamos de lançar na Agrishow Ribeirão Preto, um programa complementar ao Pro Trator, que financia máquinas e implementos agrícolas a juro zero – o Pro-Implemento. Também é voltado para pequenos e médios produtores rurais com renda bruta anual de até R$ 400 mil e teto de financiamento de R$ 35 mil por produtor. Além do juro zero, o produtor tem até cinco anos para pagar e três anos de carência. Acreditamos que este programa também seja um sucesso.

ANTENA RURAL - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou medidas que ampliam as garantias socioambientais como a exigência da celebração de um termo de ajuste de conduta para o produtor rural contratar um empréstimo. Como o senhor avalia esta situação?

JOÃO SAMPAIO - Esta exigência do BNDES aplica-se aos financiamentos realizados em áreas de fronteira agrícola com objetivo de evitar o desmatamento e colaborar na recuperação de áreas degradadas. Tenho apenas uma preocupação que isto não se torne regra ou condicionante para concessão de financiamentos em áreas de produção consolidada, porque aí a complicação é muito grande e injusta com o produtor que ocupa a região há décadas. As regras não podem ser as mesmas para realidades tão diferentes.

ANTENA RURAL - Estudos do CEPEGE da ESALQ afirmam que o produtor de cana tem uma lucratividade negativa de 20%. Os agricultores, insatisfeitos com referidos números, acusam as usinas de formação de cartel, reclamam da imposição de exclusividade e de preços e reivindicam uma agência reguladora para o setor. A indústria, por seu turno, diz que os contratos obedecem a regras de mercado. O que o senhor pensa sobre o assunto?

JOÃO SAMPAIO - Eu acredito que o setor tenha um instrumento de permanente diálogo, que é o Consecana. Claro que ele deve ser constantemente aprimorado, mas é um importante fórum de discussão e aperfeiçoamento. Neste ano, ele deve ser revisado e a participação transparente de seus componentes é imprescindível para as boas relações do setor e equilíbrio da cadeia produtiva como um todo.

ANTENA RURAL - Quais as dificuldades para se implantar uma agência reguladora sobre biocombustíveis?

JOÃO SAMPAIO - A criação de agências reguladoras compete ao Governo Federal. O setor como um todo precisa demonstrar a necessidade de se criar uma agência para regulá-lo.

ANTENA RURAL - Se houvesse a garantia do “preço mínimo” os fornecedores de cana não estariam mais protegidos?

JOÃO SAMPAIO - A existência de preço mínino não garante a compra do produto por aquele preço no mercado. O preço mínimo funciona quando o Governo é comprador. Precisamos é fortalecer os fóruns de discussão para as cadeias produtivas. Por isto, acredito em fóruns como o do Consecana, este é o local para a formatação e discussão não de preços, mas de remuneração do setor.

ANTENA RURAL - Em que pese à defesa intransigente da livre iniciativa e das regras de mercado e considerando que eles possuem políticas agrícolas baseadas na fixação do homem no campo, com subsídios e garantias como a do “preço mínimo” de sua produção rural, o senhor não vê desigualdade na competição entre o Brasil e os países desenvolvidos?
JOÃO SAMPAIO - A proteção oferecida seja pelo subsidio na produção ou exportação, notadamente na Europa, aos produtores de açúcar afeta a nossa competitividade. É um tratamento desigual e injusto. Mas o Brasil conseguiu nos painéis internacionais do comércio mundial alcançar algumas vitórias e isto foi importante e um marco na luta contra os subsídios. Este é um processo de conquista e nós já avançamos nesta área e ainda temos um longo caminho a percorrer.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Comissão do Senado apresenta marco regulatório para biocombustíveis

A apresentação de projeto de lei que dispõe sobre a política nacional para os Biocombustíveis foi aprovada no dia 4 de agosto de 2010 pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado Federal. A decisão resulta de sete audiências públicas realizadas este ano, coordenadas por um grupo de trabalho designado em 2009 para elaborar um Marco Regulatório para o setor. O projeto seguirá para a secretaria geral da Mesa para iniciar sua tramitação.


O coordenador do grupo, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), informou que as audiências contaram com a participação de representantes do setor privado, estatal e de organizações da sociedade civil que tem preocupação com a produção de energia a partir da chamada biomassa. Ele ressaltou que o setor privado está ansioso por ter uma regulação que equalize, de forma adequada a atividade, que tem impacto importante no país e também terá no exterior.

Entre as propostas apresentadas nas audiências e incorporadas ao projeto, Inácio Arruda destacou o incentivo a ações nacionais e internacionais de certificação dos biocombustíveis para o reconhecimento da sustentabilidade da produção; e a criação de conselho interministerial de políticas relacionadas ao setor.

Sobre a questão dos dutos, o senador informa em seu relatório que o projeto propõe diretrizes, que, como ressaltou, poderão ser aprofundadas durante a tramitação da proposição. Assim, o projeto estabelece, por exemplo, que qualquer empresa ou consórcio que queira operar dutos dependerá de autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que a atividade de transporte dutoviário é considerada de utilidade pública, devendo estar sujeita à fiscalização e à regulação por parte da ANP.

Como forma de expandir a utilização de combustíveis renováveis, o senador disse que foi acatada a sugestão de utilização de óleos vegetais in natura, quando houver tecnologia adequada e segundo regulamento da ANP.

Segundo informou ainda Inácio Arruda, foram agregadas ao projeto propostas legislativas em tramitação, como a que prevê a possibilidade de uso de biocombustíveis em aeronaves com homologação da Aeronáutica e o incentivo à criação do Fundo de Apoio ao Biodiesel.

O projeto também propõe alteração na Lei do Petróleo (Lei nº 9.478 de 1997) para expandir as competências da ANP, permitindo a sua atuação em toda a cadeia dos biocombustíveis. Foi proposto ainda que as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) promovam a competitividade dos biocombustíveis.

Participaram também do grupo de trabalho os senadores Gilberto Goellner (DEM-MT) e Delcídio Amaral (PT-MS).

FONTE

Denise Costa - Jornalista

ENGENHEIRO AGRÔNOMO RECOMENDA PODA NO CAFEZAL

ENGENHEIRO AGRÔNOMO RECOMENDA PODA NO CAFEZAL
Contraste entre dois cafeeiros da mesma idade, porém um foi podado e outro não. Como se pode notar, a poda trouxe muito mais enfolhamento do pé, resultando futuramente maior produtividade por hectare plantado. Leia a matéria na Revista Antena Rural n.º 00 na qual Rodrigo Muzegante Grana, engenheiro agrônomo e diretor da COOPERCAFÉ explica as vantagens e dá dicas de como efetuar a poda com sucesso.

IMPORTANTE REUNIÃO NO SINDICATO RURAL DE JAÚ PARA CALCULAR O CUSTO DA CANA-DE-AÇUCAR

IMPORTANTE REUNIÃO NO SINDICATO RURAL DE JAÚ PARA CALCULAR O CUSTO DA CANA-DE-AÇUCAR
Após muito empenho da Diretoria do Sindicato Rural de Jaú, na pessoa de seu Presidente Ruy Pacheco de Almeida Prado, técnicos da ESALQ-USP voltaram à cidade e atuaram como facilitadores na elaboração do cálculo que define o custo da tonelada da cana. O trabalho já está concluído e será tema de matéria na Revista Antena Rural n. 00.

PECEGE DIVULGA RESULTADOS DA IMPORTANTE REUNIÃO REALIZADA NO SINDICATO RURAL DE JAÚ

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TABELA DE LUCRATIVIDADE

TABELA DE LUCRATIVIDADE