
O ganho de tempo se deve ao fato de que no momento em que cada boi era pesado, os dados eram automaticamente registrados por um computador no histórico daquele animal no banco de dados da propriedade, eliminando a necessidade de apontamentos manuais.
O teste faz parte do ciclo de uso experimental do circuito integrado, o primeiro dispositivo do gênero 100% desenvolvido pela companhia. Além do rebanho de cinco mil animais da Boa Esperança, o Chip do Boi é testado em duas fazendas, em Minas Gerais, totalizando cerca de oito mil cabeças de gado. Nas próximas semanas, o Ceitec deve estender o projeto a outras três propriedades.
Segundo o presidente da empresa, Eduard Weichselbaumer, os testes verificam como os brincos estão funcionando no dia a dia para detectar a necessidade de aperfeiçoar o produto. Os testes devem continuar até junho de 2010 e o início da comercialização do chip é previsto para o segundo semestre do mesmo ano.
FUNCIONAMENTO
Uma antena emite um sinal eletromagnético captado pelo chip, que responde com um novo sinal informando o código do animal. O receptor repassa o número a um computador, registrando qual animal está sendo pesado ou está deixando a propriedade. A tecnologia objetiva facilitar a identificação dos animais registrados no Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov).
A rastreabilidade é um sistema de identificação e acompanhamento da movimentação dos animais quando na pastagem e depois de deixá-la. Com esse controle, é possível saber todos os passos de um animal por meio de um código registrado em brincos ou chips.
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
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